segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Virilité... Piano Oiseau


Vocês sabem pouquíssimo sobre mim.
Ou, acham que sabem.

Não há equívoco.
Afinal, vivo descobrindo.
Descobrir, mantém-me vivo.

Vocês, cegos e fracos de espírito;
à mim, digo, são como vômito.
Aliviam, contudo, estorvam.

Sou carne, sou afã.
De longe, azáfamo e sério.
Por perto, sou espirituoso e aprazível.
O vício e dor; consumo e cansaço.
Bom e delicioso; ânimo e disposição.

Contudo, sou um recurso àqueles que sabem usufruir.
O néctar, saboroso e doce, à não tão faminta boca.
Não sou megalomaníaco.
Depende de ti, saber diferenciar tolice, de verdade.
Pra que tanta seriedade?
Seja astuto.
Seja, quando necessário, inclemente.

Afinal, amor pode ser para os tolos;
quando bem utilizado e interpretado, para sábios.

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