domingo, 26 de abril de 2009

They Guesstimate

Tired, almost dead, but something makes me being there, makes me want to be there... standing on my last days on Earth. Living and laughing.
Nothing, can be all, if you have something that makes you miserable.
Excessive happiness, equal to alienation.

Blindness... little by little.
Can see everything like it really is. Reality hurts, but pain makes me more strong... makes me feel alive.


Maybe they don't want you. You can spend your entire life, living from hope, and seeing all the colors.
But you never saw the universe, never heard a word about realism, and never tasted the flavor of being unique.

She knows your every weakness, all your worst fears and pain. Your love and your hate. The irrelevant, and the reason.
But, after all, she cares for you. Scars, scratches and burns. And explains: "All the lessons ... learn from them and never repeat the failures, idiot."

I have my freedom.
Body and mind ... throughout my life.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Scars


Houve uma trajetória. Finalmente consegui ver. E crer.
Perguntas, conclusões, erros, acertos... tão simples, tão relativo. Um novo ser.

Eu fui torturado, massacrado, e aquilo parecia não ter fim.
O sol brilhava menos pra mim. A dor era tanta, que não dava pra ter medo, e nem entristecer.

E não havia compreensão. E talvez nem haja. Todos adoram julgar. Adoram "medir" dor.

Parecia que eu estava escalando, com pesos nas costas. Pesos os quais eu não conseguia tirar, e que consumiam minha energias facilmente, com o intuito de me derrubar.
Mas, não. Absorvia até minha última gota vital, mas ainda tinha disposição pra aguentar a dor, e persistir na escalada.
E aquela dor, tornou-se força. A força, tornou-se sabedoria.

Pequenos momentos de glória, vários momentos esquecidos/de esquecimento, muitos pontos onde descobri fraquezas, assim, superando-as.

Perdi muitas coisas. Isolei-me em uma ilha mental. Tentei ser extremista socialmente.
Experimentei prazeres que, no fim, trouxeram dor, ou não significaram nada.
Perdi pessoas, e talvez ainda esteja perdendo-as.

Pois, agora vejo.
Vejo minha trajetória, como uma dinamite.
Faz-se um longo caminho de álcool, até a ponta do pavio. Nesse caminho, há vento, há chuva, há pseudo-justiceiros, fazendo de tudo para o fogo ser apagado.
O fogo acende o pavio, que também é longo. Um longo caminho traçado em direção a dinamite, pronta para explodir.
As chances de falhar, são tão grandes, quanto o estrago que a bomba fará...

Escrevo isso, não porquê eu me importe.
Mas, pra lembrar de detalhes que eu sempre deixo passar.
Rever erros, lembrar de situações, comemorar glórias, me ver num espelho, para nunca... nunca repetir os mesmos erros.

Perto de chegar ao pavio, não posso falhar.
Recomeçar, não faz parte de meus planos.


Não faz sentido...

domingo, 19 de abril de 2009

Monstro na Garrafa


Ataques súbitos de ira, e mau humor.
Do nada, coisas e pessoas tornam-se irritantes. Vozes são como agulhadas no tímpano... irrelevantes, prolixos, retóricos, estúpidos, inconvenientes.
Música boa, torna-se repetitiva, e não há nada de novo que seja agradável. Os bem espertos, tornam-se bem idiotas.
Pouco contato, quero ficar aqui procurando o nada, sem que fiquem importunando-me.
Que eu cometa os atos mais idiotas, que eu comprometa minha saúde física e mental... mas, pelo menos, não ficarei me perguntando "e se", pois aquele ato, foi cometido sem qualquer limitação. Arrependimento consciente.

Eu cansei. Sei que é momentâneo, mas controlar os fatos, só vai tornar aquilo "tratável". Vou esticar esse estado de espírito por dias, meses, anos, até tornar-se parte de minha personalidade, reforçando o "intragável" presente na fala e na linha de raciocínio... e, particularmente, não é o que eu quero, por mais que seja divertido.

Posso culpar as pessoas, a nostalgia, qualquer coisa... mas estarei mentindo.
Posso dizer que estou ótimo. Que "isso", sou eu... mas seria estupidez.
Posso - até - falar que isso é uma qualidade nova... não deixaria de ser verdade, mas não é minha vontade.

Dias e dias ficarei num estado de "solitude mental", e enquanto as questões apenas perturbarem minha mente, continuarei desgastando toda minha energia física (como compensação), até que isso chegue a um resultado conciso, com uma explicação coesa, e relevante. Afinal, paciência tem limite.

Divertir-me-ei com as novidades, enquanto elas durarem.

terça-feira, 14 de abril de 2009

We Sell Freedom


Já havia falado sobre liberdade em outros posts, e andei imaginando como seria essa “liberdade”, tanto mental, quanto física, desenhada, animada, real, em cores, ao vivo.

Por um lado, parece extremamente difícil. Eu consigo “sentir” essa liberdade, consigo percebê-la, consigo tentar demonstrá-la... mas explicar, mais parece estar outra língua. Em um desenho, a liberdade acaba no papel, pois algo está preso ali. Essa liberdade, não tem fronteira, não tem barreira, não tem limite, não tem corrente, nem papel que a prenda. Seu corpo supera, e quando surge o limite DELE, ele é respeitado. Sua mente não demonstra medo diante do que seria arriscado, pois ela sabe que aquele desafio, já foi superado anteriormente. Junte os dois, e o produto é um movimento que julgam “arriscado”, sem medo, com precisão, com sucesso.
Parece estranho, parece simples. E é... só é difícil de explicar. Você tem de senti-la, respirá-la, e fazer seu corpo e mente, tornarem-se parte dela.
Uma vez que você vive parte daquele momento, você quer mais. Vicia. Dói. Mas vale a pena.

Você tem algo a mais que eles, você não se gaba daquilo só porque convém. Te dá um prazer imenso, que dá mais sentido ao “natural”.
A mente, é a coisa mais fácil de ser libertada. Uma válvula de escape.
Para outros, o corpo é mais simples, se você tiver a mente vazia.
Mas, esse não é intuito. Tenha amor próprio o bastante para não ter medo, tenha força o bastante para enfrentar velhos medos. Um trauma não é algo de que alguém deva se orgulhar,contudo, uma lição vale muito. Quando um fardo pesa mais, o mais leve torna-se incômodo na hora de carregar. Se não há equilíbrio, você tende a parar no meio do caminho.
Não seja idiota de cometer o mesmo erro, seja inteligente a ponto de sentar e descansar.

Um homem não é covarde, por fugir para lutar outro dia. Desisto hoje, volto amanhã, obrigado.

Aonde quero chegar é que, se você tenta algo que aparenta ser possível, se você consegue imaginar possibilidades ali, aquilo não é impossível. Treine, lute, esforce-se, pergunte, responda... tente outra vez.
Às vezes, nossas respostas surgem de pequenas coisas que julgamos estúpidas, sem sentido, e irrelevantes. E aquelas respostas são tão valiosas, que criam outros pontos de vista, outras perguntas, outros desafios... você passa a nunca desistir. A liberdade está sempre presente.

É difícil, esclarecedor, ou prolixo.

Novo Ritmo


O círculo de cores quentes.
No núcleo, ostentava a alegria;
Começar de novo, vidas contentes
Fuga de uma vida triste e fria.

O novo, o alegre, o liberto.
Mesmo nos dias trevosos, e talvez
Talvez, a vida fosse um livro aberto:
Liam versos, aguardando sua vez.


Fácil, feito manhã de domingo;
Tiravam na sorte,
A vida parecia um bingo:
“Cem na vida, zero na morte”.

Nada era desperdiçado,
Nem descanso, nem ações,
A vida era um fogo atiçado:
Queimava tudo, dali, vivendo lições.

Sempre atento
Ante ao desalento,
Viva cada momento...
Aos velhos: só lamento.

Viva alma,
Liberto, o pensamento.
Passa o tempo a cada palma.
Tão rápido, um flash, o momento.

Vidas
Tidas.
Muros
E Burros.

Lil'shadow


Tempo, sensações, palavras... confusão exacerbada.
Nada estava no lugar; o karma numa oscilação gritante, e as pessoas certas, nos lugares errados. Soou estranho.

No que parecia uma passageira maré de azar, surgem algumas excelentes surpresas, o que faz com que o “alinhamento” destes tempos, tornem-se confusos. Entenda “dia neutro”, por “um dia vago”. Evite dias bestialmente ruins, pois resultam num mau humor atroz. Aproveite dias semi-perfeitos... suas histórias boas, virão deles.
Explicado, não sei como posso chamar esses “tempos” (adequadamente, digo que são “tempos”, pois, a qualificação dos “dias” servem para... dias! Ex: “segunda boa, terça ruim, quarta neutra”. Já os “tempos”, adequar-se-ão á: “semana horrível, mês péssimo, ano bom”) numa definição “direta”. Parece algo idiota, e sem sentido. Pra que “classificar” dias e “tempos”? Simples... quando se está em uma maré de azar, você não espera nada, a fim de não se decepcionar. Em dias bons, nem chuva será desagradável, pois você estará na companhia de pessoas legais, ou num calor insuportável.

Mas, qual é a reação esperada, quando algo que inspira uma alegria inestimável, ocorre num dia de trevas? Ficar feliz, até tomar um baque? Ter receio, enquanto a sorte lhe traz oportunidades infinitas? Vale a pena arriscar?
Esperar pode até ser uma opção válida, contudo, estúpida.
E quanto a cometas que caem em dias de glória? O que fazer?
Algumas pessoas vêem esse ceticismo (barato, infelizmente) como um pecado. Os sem ímpeto, julgam os racionais. E eles conseguem lidar com esses dias instáveis. De um modo bem esdrúxulo, mas conseguem. Tomam baque atrás de baque, perda atrás de perda. Até parece masoquismo.

E sabe o que é engraçado? Eles não tiram lições, e sempre batem contra a barreira de aço. Se não fosse algo tão idiota, eu chamaria de instinto. Instintos animais, costumam dar certo, ter um “plano” embutido... diferente dos não-impetuosos.
Quiçá, por mais que as vezes a vida não tenha sentido, a parte mais divertida é essa. Trabalhar faz sentido, estudar faz sentido... sem graça, entediante.
“Por que se divertir? Pra ficar alegre. Alegre, posso trabalhar, estudar, e fazer todas as coisas que não fazem sentido.”

Não faz sentido. Por isso é divertido.

Enfim, posso concluir que esses “tempos” são um aprendizado infinito. Dalí, tiram-se lições de valia inestimável. Mesmo que sejam pequenas sombras no tempo.
Afinal... aquele que lida com cometas e outras catástrofes, mas não consegue evitar que o próprio planeta seja afetado pelos mesmos, é um estúpido.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Vida Atlanta


Contagem dos últimos dias,
nos lugares mais escuros da Terra...
Sol de sexta, fogo de despedida.
... o calor me erra.

Uma queda...
O dia nascia.
Caindo, fugindo, correndo;
Via o branco e o azul.

As veias de um arco-iris;
momento de claridade.
Lágrimas de um olho cego,
chovem sobre o ego.

Cada fio de cabelo,
cinzento, branco, castanho;
era uma gota de chuva
num solo sem esperança.

Mentiras, eram balas de goma.
Dias felizes, raros e desaproveitáveis.
Tudo aquilo, se doma... se soma.
Vida repleta de pessoas desagradáveis.

Quando nada faz sentido,
um fio de luz, som no vácuo,
cria aquele caminho, que parecia perdido.
O perigoso, tornou-se inócuo.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sol Lunar


E um Vale perdido,
a esmo, enlouquecido
parecia vencido, sem sentido.
Só, sem medo, dia sofrido.

Um dia, uma noite,
a vida era um coice.
Remetendo à morte,
empunhando tua foice.

Um vácuo com som,
linhas paralelas se encontrando.
O mau, sendo bom.
O que saía fora, foi entrando dentro.

Curado, descansado,
mergulhando na vida.
Nesses velhos dias, não fico parado...
Agora, a vida parece engrandecida.

Sabor de café, cheiro da manhã
peito cansado, coração batendo.
suor de alegria, tarde nostálgica...
Boa noite.

Espírito Sereno

A vida tomando um novo rumo. Marés de azar cada vez mais curtas, e novas oportunidades surgindo.
Eu achava que a pressa me faria bem. Correr atrás, desgastar minhas pernas, fatigar o corpo, e usar o oxigênio ao limite. Em partes, digo que funcionou... mas parece que naqueles objetivos mais simples, nos quais eu caminhei lentamente e, pacientemente, aguardei pelo momento, os efeitos foram maiores.

É como colher frutos aos poucos. Eles não estarão tão maduros, e você deverá colher um a um, até crescer mais. Isso, representa a pressa.
Agora, se você aguardar até a época certa da colheita, você colherá muitos frutos. Dos doces, e maduros.

Aqueles tempos que eu desacreditava em mim, e um vazio corria por meu corpo, fazendo com que o sangue atroz e veloz de minhas veias, se tornasse espesso e lento.
E, tomado pela desventura, e pelo desalento, minha vida andava... mas em passos tortos, e sem direção certa. Preguiça de decidir um rumo. Preguiça de se comprometer. Fútil.

Tudo desandou.

Mas, enfim, aquilo esvaiu-se como fumaça ao vento. A água turva, tornava-se potável.
Insípida, inodora, incolor.
O "sujo" havia sido filtrado. Eu poderia decidir meu rumo. Completamente limpo.
Foi o que fiz. Sem esperança, mas eu tinha a vontade ao meu lado.
E rendeu. Me comprometi. Tornei-me outra pessoa.

Dia a dia, eu estava cada vez melhor.
Desânimo? Estar lá me animava. Eu sou obrigado a estar animado... senão, perco minha liberdade.

Olhe para frente, para cima, para os lados... enquanto estiver parado, raramente olhe para baixo.

A paisagem está a sua frente.

12 minutes

Tempos, em que o nada dominava, e "tudo" era pouco.
O excesso, feria; a escassez, era sinal de alegria.

Contaminava a todos... estavam satisfeitos.
Homem por homem. Todos eram eleitos. Todos podiam. Todos, eram iguais.
Talvez, se não fosse por essas semelhanças, viveriam na individualidade. E quando morressem, morreriam solitários.

Por um lado, ou o mau prevaleceria, ou tornava-se neutro.
E aconteceu. A individualidade surgiu.

Acordar cedo, cumprir tarefas, ser obrigado a dormir e comer.
Aquilo importava? Pra ele? Pros outros?
Não.

Quem se importava, ficava preocupado, não dormia por sentir culpa. Morria mais cedo... por outro.
Perder-se-ia num oceano de mentiras, e dor. Viveria a mercê de uma obrigação, que era um direito.

Então... pergunto: "Por que se preocupar? Pra que importar-se?".
Nenhum deles responderia, embora todos discordassem.

Eu até entendo. A vida é um triângulo isóscele.
A maioria, é igual. Somente um lado, é diferente... contudo, não é errado. Pode complicar a vida, pois, o fato dele ser diferente, torna-o mais complicado. Mais complexo ao ver dos comuns. Portanto, ele é simples.

Só que, a vida não é um cálculo. Alguns, não tem fim. E eu, desacredito no conceito de "infinito".
A vida, tem fim. E o fim, não pode ser digno. Não se morre com dignidade... se VIVE com dignidade.
O fim da vida, é a morte. A partir dalí, não sabemos como será o começo, meio e fim... da morte.

O fácil de uns, é o complexo de outros.
Tudo é simples... contudo, tudo é relativo.