terça-feira, 14 de abril de 2009

Lil'shadow


Tempo, sensações, palavras... confusão exacerbada.
Nada estava no lugar; o karma numa oscilação gritante, e as pessoas certas, nos lugares errados. Soou estranho.

No que parecia uma passageira maré de azar, surgem algumas excelentes surpresas, o que faz com que o “alinhamento” destes tempos, tornem-se confusos. Entenda “dia neutro”, por “um dia vago”. Evite dias bestialmente ruins, pois resultam num mau humor atroz. Aproveite dias semi-perfeitos... suas histórias boas, virão deles.
Explicado, não sei como posso chamar esses “tempos” (adequadamente, digo que são “tempos”, pois, a qualificação dos “dias” servem para... dias! Ex: “segunda boa, terça ruim, quarta neutra”. Já os “tempos”, adequar-se-ão á: “semana horrível, mês péssimo, ano bom”) numa definição “direta”. Parece algo idiota, e sem sentido. Pra que “classificar” dias e “tempos”? Simples... quando se está em uma maré de azar, você não espera nada, a fim de não se decepcionar. Em dias bons, nem chuva será desagradável, pois você estará na companhia de pessoas legais, ou num calor insuportável.

Mas, qual é a reação esperada, quando algo que inspira uma alegria inestimável, ocorre num dia de trevas? Ficar feliz, até tomar um baque? Ter receio, enquanto a sorte lhe traz oportunidades infinitas? Vale a pena arriscar?
Esperar pode até ser uma opção válida, contudo, estúpida.
E quanto a cometas que caem em dias de glória? O que fazer?
Algumas pessoas vêem esse ceticismo (barato, infelizmente) como um pecado. Os sem ímpeto, julgam os racionais. E eles conseguem lidar com esses dias instáveis. De um modo bem esdrúxulo, mas conseguem. Tomam baque atrás de baque, perda atrás de perda. Até parece masoquismo.

E sabe o que é engraçado? Eles não tiram lições, e sempre batem contra a barreira de aço. Se não fosse algo tão idiota, eu chamaria de instinto. Instintos animais, costumam dar certo, ter um “plano” embutido... diferente dos não-impetuosos.
Quiçá, por mais que as vezes a vida não tenha sentido, a parte mais divertida é essa. Trabalhar faz sentido, estudar faz sentido... sem graça, entediante.
“Por que se divertir? Pra ficar alegre. Alegre, posso trabalhar, estudar, e fazer todas as coisas que não fazem sentido.”

Não faz sentido. Por isso é divertido.

Enfim, posso concluir que esses “tempos” são um aprendizado infinito. Dalí, tiram-se lições de valia inestimável. Mesmo que sejam pequenas sombras no tempo.
Afinal... aquele que lida com cometas e outras catástrofes, mas não consegue evitar que o próprio planeta seja afetado pelos mesmos, é um estúpido.

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