quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

All these


"Part of your power... you can call it "ego".
Save yourself, control yourself and finally... know your worst enemy.
Control itself."

"They only push these things to you.
Nothing that you can't do."

"Falling. That's involuntary.
Falling in love. That's irrelevant."

"Saving those lovely words,
for a rainy day.
Waking from a nightmare,
abandoned in a bay.
My own treasure...
pure pleasure."

"Crushing, slashing,
and after all this...
everything is the same."

"Oaths and hay.
Humanly talking,
naturaly dying.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Alvo


Objetivos.
Engraçado, não?
Você pode estabelecer metas pra sua vida, e elas podem, ou não, mudar o curso da tua vida.
Tudo em tua meta pode falhar mas, assim, desencadear uma série de acontecimentos sequer planejados, levando à outro curso razoável... mas não era ali, onde querias chegar.

Mas a pior coisa - convenhamos - é o "nada". Por mais que você se dê mal, você tira lições daquele momento. Mas, e quando "nada" ocorre? Você não tira lições.
Fica neutro. Está zerado.

E aquela meta, que resolveria a tua vida? Planejada meticulosamente, com todos os detalhes acertados?
E tudo... tudo, deu errado. Sua vida despenca diante de teus olhos. Uma queda imensa, quase fatal.

Dizem por aí, que todos temos um momento em que vivemos a chamada "calmaria".
A "calmaria", ao meu ver, é o zero. Logo mais - tenha certeza - chega a tempestade.
Há preparos para as tempestades? Normalmente, é algo imprevisível.
E tem as variáveis... duração, intensidade, desfecho, etc.

É difícil imaginar estes detalhes.

São muitos, porém, finitos.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Olhando, e olhando...


Escorre, feito lava
queima, feito lava
arde, feito lava.
Curva-te!

Dói, tanto
em mim, quanto
em ti.
Deita-te!

Enquanto corres
aos braços da Morte,
fortaleço
meu corpo.

Chame "carcaça",
pois você, torpe,
nem resta,
nem presta.
Apodrece...

Arrependimento, eu chamo
desventura, maldição.
De quem é a culpa?
O que é culpa?
Algumas mentiras.

Correndo contra
o vento, lutando
à mim, à ti,
salvo-nos.
Olha pra ti!

Turva, a tal água
teu rosto, sujo
da lama negra.

Fraqueja,
longe de mim.
Morra,
longe de mim.

Deixe-me sozinho
com meu ego
pelego, cego.
Ojerizo, odeio,
morro aos poucos.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Rechaço


"Zerado" e agindo feito um estúpido, botei tanta fé no que vi, até parece que emburreci.
Perdi tanto tempo, contatos errados, pessoas erradas... pra onde eu estava indo?
Olhei no espelho, vi um torpe.
Estrábico, deformado, falando e fazendo... tudo errado.
Mesmo que eu tentasse, mesmo que eu parasse, havia um conflito.

"Cadê?!"
Depois de um "coma", acordou e olhou pros lados. Nada.
Não construiu nada, apenas criou estórias fúteis... lições de vida, que nada valem.
"Eu disse" - ouvia do outro lado.
Perdeu sua capacidade, e amanhã começa a não-privacidade, ser humano. Já não és tão grande, já não és tão viril... cego, aquele que te viu.
Contudo, o torpe recobra tua mente, e segue pelo caminho de pedra, recomeçando.
Um sonho feito, novas metas, esquecendo o vazio. Vazio aquele, que nunca existiu.
Fumaça, de longe, queres te aproximar da fornalha para, ali, começar a criação. Acelera o teu coração, nervosismo e muitos equívocos, virão.

Tão cego, mas tão atento... me orgulho.
Recuperas-te, seguindo tão convicto, tão alegre, mesmo fora de época. Teus objetivos parecem simples, mas um grande caminho deverás percorrer, até alcançá-los

Tua besta, um filhote, teu rapaz, um bebê.
Que sorte! Boa morte!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Segredo


Cochichos, sussurros
olham para os lados,
silentes e seguros
parados.

Não vi, nem ouvi
"não conto", sorri.

Uma porta, um túmulo
"É o cúmulo!".

7 chaves. Guardo-as, sou forte
até minha morte...
confiança, ou sorte.

Correntes, cadeados.
Todos trancafiados
amargurados,
e amaldiçoados.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Fina Camada de Princípios Exatos


Permita mais uma vez, só mais uma vez... o Piano, soar com harmonia e melodia, agradáveis para si, com o timbre tocado pela perfeição!

Ó, incessável violino!
Ó, harmônico violoncelo!

Não deixem que eu desfaleça... não permitam que eu esmoreça!

Reluto, enquanto tento respirar! Sufocado pelo aço, pelas armas, pelas ordens!
A moral soa mortal, esvaesce o espírito massacrado, e tortura a alma vistosa e garrida... enquanto tua carcaça enrijece!

Minh'alma encontrou as partes da liberdade!
A liberdade do movimento, a liberdade sonora, a liberdade das palavras!
Mas sofre uma terrível repressão, ó sublime!

Não posso mais mover-me, enquanto estou preso ao silêncio mortal.

Maldito dia em que transformaram um número, num clarão que cega os alienados!
Malditos sejam aqueles, que tentam destruir a beleza natural com mentiras brancas e vermelhas! A neve que não existe, e a falsa bondade!
Virtudes, transformam-se em mentiras e metas, em "impossíveis". Virtude, vira mentira e alienação!

Não posso... angústia e alegria estraçalham meus olhos!
Até tu...?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sol


Sorri, o brilho celeste
tão cedo, alegre
ele vem.

Forte, solta tua luz
amorna o solo.

Vem, alumia meu dia
teus raios, agressivos,
aquece meu rosto,
alimenta as orquídeas.

Põe-se, descansa
"é fim do dia",
avisa.

Dá teu lugar à noite
e promete, amanhã,
hei de esquentar.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Velhos passos, novos caminhos


Sigo reto, errante,
não sou perdulário, nem amante.

Horizonte, brinca
quebrando vasos e paradigmas,
separando jóias e arremessando pedras
de longe, a terra trinca.

O chão se abre.
O chão, abre
fendas imensas
cair? voar? Onde estão tuas asas?
Sangue nobre, usa teu sabre.

Quem contigo mexe,
te arremeda, perrengue, sem sangue.
Sem medo, não te zangues,
é praxe.

Nesse velho caminho
sigo.
A ermo, sem indicações te encontro,
meu amigo.

Nessa terra, que esquenta
que esfria, desalenta.
Tem raiva, sede de vingança,
essa terra, dança.

Traga aqueles que amo,
a ti, clamo.
Leve aqueles que apouco,
suplico.

Caminho sinuoso, caminho
velhos passos, novas trilhas
eu ando,
Sozinho.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Renegado


"O maior inimigo do homem, depois dele mesmo, é a natureza."

O homem não quer ser destruído pela natureza. Ele quer destruir, e ao mesmo tempo, morrer.
Por que se preocupam tanto em manter a natureza, mas persistem em destruí-la?
Pois, se houver alguma mega-catástrofe, o homem falha em sua essência... a destruição.
Se formos dizimados por alguma bomba atômica, ou doença feita em laboratório, o homem cumpre seu objetivo.

Pode parecer paranóia, mas estamos caminhando em direção a nossa própria extinção, e cientes disso.
Veja como o homem preocupa-se quando alguma catástrofe foge de seu controle.
Talvez os donos do poder saibam disso, e omitam.

O homem sempre pesquisa, empenha-se e melhora (não sei se essa palavra é aplicável à armas de destruição em massa) seus equipamentos, que tem o intuito de destruir.
A preferência do homem, é o oposta à vontade da natureza.
Enquanto a natureza tem o intuito de prosperar (de um modo geral), o homem tem a preferência por expansão (própria).

Ambição.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

See?


Do dia, da pessoa
sorria, e o sino soa.

Aquele cético,
meio poético,
talvez patético.

Diz palavras bonitas;
mentiras, ilusões
nem te importas...
apenas, razões.

Afeiçoa.
Silêncio mortal, ecoa.

Ninguém presente.
Só ti, residente;
silente.

Feito um golpe fatal,
a realidade,
perda total...
nula veracidade...

...impala-te, estoca-te.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Impagável


Nostalgia inc.
Andei revendo meus conceitos, replanejando, e revangloriando-me de atos.
Mas... sabe? Tenho "vácuos" em minha vida.

Pedaços que parecem faltar. Penhascos.

"Alguém me viu em casa? Nada do meu interesse, nada que me importe... tentei pôr no fogo, mas só alimentei as chamas."

É sério.
Imagino que muitas das coisas que eu poderia ter feito, coisas que me foram impelidas, mas que eu, por algum motivo esdrúxulo, perdi... perdi aqueles momentos.
Passaram, feito a brisa de única de verão, naquele teu primeiro romance.
Você nunca mais a sentirá, se não parar pra sentí-la, para vivê-la.
Tenho pouco tempo, sinto isso. Não é premonição ou sexto sentido, é apenas um realismo sensato.

"Hora ou outra, morre."

Sinto (talvez porque tenha descoberto cedo demais) que aqueles a minha volta, parecem estúpidos. Evanescem, desfalecem, morrem, derretem... por futilidades.
Eu sei que ainda vou sofrer, talvez, novamente. Mas eu sei... isso nos difere.
Não sinto dependências. Minha diversão está justamente naquilo que as pessoas ojerizam, ou repudiam. Seja moralmente, ou fisicamente.

"Imagine como quiser. Realmente, não importa."

Passa por através do dia, e nunca vai embora. Não, não confio em ti. Perdão.
Nós, achamos. Mas, internamente, tenho certeza... não é paranóia.
Vejo com estes olhos, mas refletem numa análise sensata e realista, processada cuidadosamente.

Exatas? Pff.

Sério... tenho dó.

Espero que um dia vejam aquilo que não posso contar. Não posso, e é impossível. Completamente fora de cogitação.

"Under my skin.
Resistance.
This prison."

domingo, 14 de dezembro de 2008

Vasto Desnecessário


Vale desperdiçar seu tempo, com expectativas finais de um projeto/objetivo?
Será que o produto final, atenderá suas exigências? O que você pode exigir? O que pode ser feito?

Dizem por aí, que é impossível voltar ao início para arrumar o final... mas que é possível, criar um novo começo, ciente do final.

E se cometer uma série de equívocos? Quem está errando?

Cheguei, onde queria chegar. Equívocos.
Um equívoco, ao meu ver, é um erro. Por mais que, involuntariamente, dê tudo certo, o equívoco faz com que você não esteja bem preparado para as novas situações desencadeadas por ele.
É como um estopim. Uma pequena brasa, em toneladas de palha.
Um preparo, pode te poupar tempo, além fazer com que seu projeto (seja ele de vida, ou apenas material) tenha maiores chances de atender as tuas expectativas.

Mas, o "impossível" e o "100%" estão paralelos. Ambos não existem.
O impossível só existe pois o ambiente dos homens, impõe limites abstratos.
"100%" é algo abstrato, porque não conheço nada, e nem ninguém, que possa afirmar algo que seja "100%", que não tenha falhas, que não trabalhe com possibilidades.

Algumas fontes por aí, afirmam que 99.2% das estatísticas, estão erradas.
Outras fontes afirmam que, a cada batida do coração, tem 50% de chances de ocorrer uma parada cardíaca.

Imagino que nossa mente tem tanto espaço, mas usamos apenas o que nos convém.
É como uma pessoa pegar 2 amendoins, em um saco que contém 500 amendoins, e jogar o resto fora.



A vida é uma incógnita, e os homens, limitados.

sábado, 13 de dezembro de 2008

"Mentita":Persuasão Falsa


Ahhhh, mentiras... são tão encantadoras.
Sabe aquela fruta colorida, que parece tão doce e apetitosa? Não morda-a, é puro veneno.
Sabe aquela rã, tão pequenina, com cores tão belas e brilhantes? Não encoste, é pura peçonha.
Pois, sim! Não passam de mentiras.

"Mentira", é aquilo que te ilude com o sentimento de estar bem, mas que por detrás daquilo, não passa de um veneno repleto de malignidade.
A mentira é uma verdade distorcida. Sim, "verdade" de veracidade.
"Mas a verdade é o oposto de mentira!"
Não necessariamente.
Se uma mentira não tem verdades, deixa de ser mentira, e transforma-se em uma utopia.

Como de praxe, não exemplificarei.

Seja perspicaz.

Até onde mentir, pode ser algo bom?
Até onde, iludir alguém, ou a si mesmo, pode ser algo bom?

Sinceramente, não sei.
A mentira pode desencadear reações, sejam elas boas ou más.
A mentira pode voltar feito um bumerangue, acertando-te enquanto estás desprevenido;
ou pode voltar enquanto você se prepara para agarrá-lo, e arremessá-lo novamente.

Mas SAIBA! A mentira, é um pacto mortal.
Você vive o bem-estar enquanto ela dura, como um disfarce; mas, logo, tudo se desfaz.
Quanto mais você mente, mais tem que estar atento, até que sua vida torna-se uma mentira.

A mentira pode ter muitos nomes e apelidos, normalmente, dependentes de eufemismo.

"Falsidade, ficção, ilusão... indução em erro, juízo errado, engano"

Faça-a, conte-a, invente-a... mas antes, saiba quem és.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Obsoleto... simples assim.


Segurança é tudo?

Depois de tanto pensar, aquelas grades não são ameaça, aquele portão não amedronta, e aquelas lanças não são tão perigosas.

Um mundo envolto de grades, cercas, barras... estamos todos numa jaula, presos feito os animais que adoramos prender em jaulas.
E eles tem mais controle sobre o mundo, do que nós.

Pois é. Se eles morrem, o mundo vai acabando pouco a pouco.
Se o mundo acaba, todos morrem. Simples assim.

E daí? As vezes, imagino que o homem não é tão importante no mundo, como ele pensa que é.
Ele não consegue "se prever", e todos seus movimentos são involuntários, afinal, ninguém gosta de se destruir. Eles apenas destróem-se por tabela.
Miram naquele alvo, mas os fragmentos atingem os que estão próximos do alvo, entende?

Todos os dias, somos acertados por "tiros de tabela". Todos, sem excessão.

E pra falar a verdade... não me importo.
Simples assim.

Desalento


Um novo dia começa.
Levantar, cérebro esquentando,
acender a luz, esquentar o café.

Caminha, sem pressa
Ir para o carro? Voando?
Irei a pé.

"Trabalhar?" Teu pé, regressa.
"Mas está chovendo. Não irei nadando."
Sem convicção, sem fé.

Vontade? Rara peça.
Entretanto, sinto que estou parando.
Por mim, até!

Não importa, não vou nessa.
Deixe-me pensando...
...quero meu café.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

So... I have to say goodbye?


Sei lá... não costumo escrever dessa maneira. Estava com um post redigido mentalmente, pronto pra ser passado pra tela, e em seguida pro Suco.
Mas eu comecei a pensar, e muito...
Pensei muito, em muitas coisas, muitos momentos, muitas pessoas, muitos dias, muitas horas e então, vi... que poucas tiveram seus valores bem cotados, e muitas tomaram tempo demais de minha vida, sem resultado algum.

Talvez seja o efeito José Padilla... sabe? "Adiós Ayer"

Massacrei tanto o passado, criei tantos futuros, cheguei a padrões inimagináveis, mas acabei me transformando naquilo em que eu nunca... pensei.

Excesso de reticências, sinal de que boa coisa, não é. Prossigo.

Andei pensando em meus amigos.
Pensei nos que se foram, nos que ainda conseguem manter a amizade, e naqueles. "Aqueles" que me conhecem, que me dão a sensação de que estou na presença das pessoas certas.

Mas, sério... vi o quanto nossa amizade deteriorou-se.
Minha amizade, acaba por ser dolorida. Eu espanto eles por um tempo, e quando voltam, nossa amizade está saudável novamente. E sei que isso irá acontecer a qualquer momento.

Mal deu tempo deles se despedirem, e sinto falta deles. Daqueles, que optaram pela distância, pois, daqueles que optam por desvencilharem de mim, pouco me importa.

Por um momento, me vi numa circunstância passada... mas não convém.

Eu meio que ando sem escolhas, e tenho feito aquilo que provém de minha consciência.
Fiquei meio "a mercê", por muito tempo... mas é uma decisão "apostada", por mais que eu ojerize esse tipo de equívoco.
Assim que planejar tudo com um calculismo (meio frio, tenho que admitir), irei dar o primeiro passo.

E aí?

"Adiós Ayer"


OBS.: Quiçá um dia, irei publicar aqui o post sobre o qual comentei. Ainda não é a hora.
OBS².:
Odiei esse post.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Atoleimado


Descascando palavras,
preparando novas safras;
para um não-futuro,
para um não-lugar.

Nada... tão eminente,
tão...
evidente.
E eu aqui,
silente.

Fleumático, inerente de meu ego
feito um prego,
feito um cego.
Presente de grego.

Fiquei perdido,
na safra de palavras,
fiquei escondido:
"Quais dizer?"
parecer "vivido",
ser "sabido".

Frutífera, sonífera;
pútrida, fétida,
Minh'alma permanece,
e você...



...me esquece.

Alternando realidades


Ínicio... não pularei partes.

Bem, temos expectativa e ansiedade pendentes num pensamento que se desloca rapidamente, e flui da mente, aos pés.

"Como será? Por que será? Aonde estarei? Estou perdido? Ou ainda não me perdi?"

Arriscar;
jogar os dados com convicção, e sentir o doce sabor da vitória, como se prevesse o efeito final.

Sim, fomos.
Tudo nos conformes, passando naturalmente (alguns "excetos e imprevistos", trazidos do ponto de partida, senão antes dele) e dando um "ponto de origem" para um futuro e para pensamentos.

Sabe?
O ponto de origem de uma árvore, provém da semente, do momento em que ela é plantada.

E é plantada, floresce, esbanja seus belos frutos, mas em algum momento, você tem de partir.

E neste momento, por mais que você esteja ciente de que ele chega, um vazio, imediato, invade tua mente e corpo, causando um tipo de "espasmo", além da ansiedade incontrolável.
Parece com tristeza, (ao menos, eu acho... faz um tempo que não fico "triste") mas lhe dá forças e convicção para outra volta... para arremessar dados novamente.

E... daí, o curso do teu rio, da tua vida, segue normalmente.

Tédio? Rotina...?


... não sei.
Me responda você.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Pele


Em sumo, a vontade.
À mim, devo, deverei, e por mais que eu salde, ainda devo.

Palavras... remetem.

Dor, queda,
alto, medo,
sofrimento, vida,
mentira, palavra.

É uma aposta, jogada ao léu, infinita sob o céu.

Verdade? Realidade?
Um tiro na cara do homem, a queima roupa... aprenda, não dê a cara à tapa.
Não espie pela fresta... entre derrubando as portas.

Vencer? Perder?
Tenha certeza.
Apostar?
Jamais.

"... e a morte, vem como um galho numa correnteza.
Ela é rápida nos dias de tormenta, e um dia deságua em teu mar."

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Corrosão


... e foi aquela liberdade, que prendeu-te a realidade.
... e foi aquele castigo, que levou-te à rebeldia.
... e foi a rebeldia, que levou-te à auto-destruição.

Tudo porquê, fostes preso numa cela psicológica, domado pelo teu domador, inibido pelo teu inibidor... sem motivo, sem culpa, sem razão.
Quando "libertaram-te" com a esperança de verem um homem de asa, viram um rebelde sem causa.
Luta contra fantasmas, apanha de gente, bate em inocente.
E aqueles que só te derrubam mais, e dizem ser teus amigos, sumirão.

Mais daquilo que te mata, que te puxa, que te destrói... mas teu domador ainda está ali.

Só posso lhe desejar boa sorte, e aprender com o que vejo.

5 minutos de nostalgia



Era. Estávamos.

Conversando contigo, e começamos com as brincadeiras... tão tolas, mas tão sérias.
Há quanto tempo tu fugias de mim, via em teus olhos... medo.
Chegávamos muito perto, e quase como um atrito elétrico, você recuava. Mas, por fim, você quis, desejou, e não haviam becos por alí... atiçou meu instinto, que eu tentava controlar.

Calor, tensão, e pouco a pouco você tornou-se outra. Teus olhos cortantes, o cheiro do teu cabelo, do teu perfume.
Não convém entrarmos em detalhes... mas, não posso deixar de falar sobre a maciez de tua pele, e dos amplexos amenos porém, ferventes.

A fim, fitei-te... também não acreditei, não convém mentir.
Foi surreal, mas será eterno o segredo. A lua é nossa testemunha.

Ó, o som de tua voz, tão suave e diferente daquela que ouço com frequência.
Hipnose... entramos num transe profundo, e confortante.

Nostálgico.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Inconclusão e desconsciência


Escuto o som dos teus passos... o solo denuncia-te.
Levanto meio sonolento, e aguardo.

Pensei em diversas situações, mas o principal não passava por minha mente e eu não conseguia refletir, pois era flagelado pela tensão. O telefone tocou. Não atendi.
Continuei ouvindo os passos, e como defesa, peguei uma barra de aço que servia de suporte para minha luneta...

Tanto tempo contemplando o céu estrelado, querendo ver cada vez mais longe.
A extensão daquilo era tão... confortante. Por mais que eu me sentisse ínfimo naquele espaço, sentia como se o mundo quisesse me presentear com o supreendente.

Novamente, os passos... voltei.
Fiquei à beira da porta, só esperando-te para ocorrer a surpresa... minha, ou sua.
Perdi-me nos detalhes entalhados naquela porta, e voltei à juventude.

Quando minha avó pediu que fizessem aqueles detalhes na porta do quarto que, antigamente, era de meus pais. Houveram alguns problemas, e tiveram que refazer os detalhes.
Naquela semana, minha avó ficou doente, muito doente... mas resistia.
Fui visitá-la, e ela perguntou:
- Os entalhes... foram terminados?
Respondi:
- Ainda não, vó. Os responsáveis disseram que haviam cupins consumindo rapidamente a madeira, e que teriam que mexer em muitas coisas alí.
Notei que eu teu rosto, mostrava decepção.
Quando os entalhes foram terminados, estava um tempo sem visitá-la, mas estava ansioso para contar que haviam terminado.
Meus pais estavam resolvendo um problema na loja que possuíam, e eu estava sozinho, quando recebi uma ligação dizendo que vovó havia falecido.
Descobri, depois de muito tempo, o que os entalhes queriam dizer. "Supplere".

Voltei minha atenção para os passos, que aparentavam estar cada vez mais próximos.
O que poderia acontecer? Por que aquilo estava acontecendo? Devia acontecer?
Quando chegara em frente a porta de meu quarto, esgueirei-me bruscamente para ficar cara-a-cara tive duas conclusões:
1ª, ando paranóico demais.
2ª, preciso cortar as unhas de Lucky, e dar menos comida para o mesmo.

Sim, era Lucky, meu cão. Um pouco acima do peso, e com suas grandes unhas... até estranhei o mesmo não ter latido.

Juro... por um momento, para os que não entenderam, achei que um estranho tivesse adentrado em minha casa.

"Homem contra o homem.
Homem de encontro ao homem."