quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

5 minutos de nostalgia



Era. Estávamos.

Conversando contigo, e começamos com as brincadeiras... tão tolas, mas tão sérias.
Há quanto tempo tu fugias de mim, via em teus olhos... medo.
Chegávamos muito perto, e quase como um atrito elétrico, você recuava. Mas, por fim, você quis, desejou, e não haviam becos por alí... atiçou meu instinto, que eu tentava controlar.

Calor, tensão, e pouco a pouco você tornou-se outra. Teus olhos cortantes, o cheiro do teu cabelo, do teu perfume.
Não convém entrarmos em detalhes... mas, não posso deixar de falar sobre a maciez de tua pele, e dos amplexos amenos porém, ferventes.

A fim, fitei-te... também não acreditei, não convém mentir.
Foi surreal, mas será eterno o segredo. A lua é nossa testemunha.

Ó, o som de tua voz, tão suave e diferente daquela que ouço com frequência.
Hipnose... entramos num transe profundo, e confortante.

Nostálgico.

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