quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Os Sabres paradisíacos, e a Orquestra de Pinguins


- Onde estou? - indaguei, ao recuperar a consciência.

Olhei em volta; campos silvestres, céu limpo e sons harmoniosos.
Harpas, sinos, violões, pianos e outros sons os quais não conseguiria descrever ou nomeá-los.
Ninguém... somente eu, e a vegetação local.

Meio atordoado, meio grogue... levantei.
Parecia um sonho... quiçá fosse um sonho.

Vida?

"- Acorde! Acorde! A história de luz! O vento eterno!" - uma voz ecoou, do nada.

De algum modo, aquilo me deixava calmo.
E, de repente, minhas asas cicatrizaram, e tornaram-se brancas.
Meus pés deixaram o chão.
Voei. Rodopios e diversas outras peripécias.
A gravidade desistira de me desafiar.

Cheiro... cheiro de liberdade!

Um portão imenso surge.
Seriam aqueles Pinguins, portando sabres de brilho nunca antes visto, os guardiões daquele lugar?
Tive medo, por mais graciosos e engraçados que eles fossem.

Mas, o que mais me chamou atenção, era que a melodia vinha de dentro dos portões.
Tão linda, suave, serena... orquestrada pelos Pinguins.

Um eclipse perturbador, fez com que eu voltasse a realidade.
Caí... e mais uma vez, estava inconsciente.
A escuridão.

Utópico? Talvez.
Surreal? Quem sabe...

São nuvens.
De pensamento, de chuva, de fumaça;
de poluição, de gás;
bela, artística, feia.

Como enxerga-as?
Como quer vê-las?

"So so."

Um comentário:

Anônimo disse...

parece que vc tava doidão.
Fuma drogas?
Haha

Coma, Leandro, coma, hipoglicemia!

:P

beijo!