sábado, 3 de janeiro de 2009

Fragments I

Uma virtude que ainda persigo... ou ao menos, tento.

Todos vêem uma imagem cética e colossal, como se fosse um abismo, ou uma garoa irritante.
Calmaria, mas a alma é perturbada. Um dom, acompanhado de desgraça.
Sempre assim.
Tudo parece porcelana, e o resultado é o mesmo.
Tão linda, tão frágil. Quebra-se, pra nunca mais... a vida.

Talvez, viver seja uma virtude à mim.
Levantar e seguir é um tormento.
E o mais irônico, é que desperdicei a morte diversas vezes, como se ela não existisse... ou como se tivessem pena de minha alma. Não é lucro.
Vivo com aqueles que amo, mas não posso mais ficar. Tudo se perde em minha vida, tudo o que amo, some. Não consigo mais criar apego por pessoas, pois meu destino torna-se mentira.
Não tenho rumo, percebi... se não posso chegar no fim tão rápido, então caminho lentamente.
Tropeçar não é necessariamente um erro mas, sim, um desvio de cursos.

Sou um poço de esperança alheia, que só porta decepção.
Ilusão? Só nos sonhos... se é que eles existem.

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