segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Mais um dia


Não se lembra,
não te recordas.
Sol e chuva,
Lua e brisa.

Um som, um violão
surge o som,
morre um tom.
Perdão.

Chove chuva
catavento,
um tormento,
estou sedento.

Te solta, padece
sutil e enfadonho,
nada se parece,
com aquele sonho.

Se você quiser,
ainda danço com você.
Sob as nuvens,
e teu coração bate.

Animal sofrido,
besta selvagem.
Homem sórdido,
esperando que lhe salvem.

Este lugar, tão fechado
o caos peregrina,
mas a alegria cresce
e a sordidez, termina.

Menos correntes,
ego semi-morto
feliz, mais que feliz
um tonto.

Ah, mas agora...
agora, eu desejo.
Tudo vai mudar,
quem sabe, posso voar?

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