terça-feira, 23 de setembro de 2008

Morram, tolos.


Cansei dessa perseguição. Deixe-me!
Quero estar ao teu lado, quero conversar, quero rir... não quero você para mim, não quero te possuir. Estou livre! Não quero ser preso.

Não devo! Deixe-me usufruir de minha liberdade!!

Por que esse outro torpe insiste?
Garanta-se! A sorte é injusta, joga do lado dos demasiados fortes, ou desgraçadamente fracos!
E a mim, que vivo de habilidade?
NÃO! NÃO NECESSITO DE SORTE!
Tenho força, garanto minha destreza, e sou astuto como um lobo.
Não lutarei no campo das virtudes! Não guerrearei na fronte, contra o desnecessário!

Quero gritar, e quebrar esses aços... mas, me prendem por lugares vitais.
Vago por aí... acorrentado, atravessado.

Vá, animal sem essência!
Prossiga em seu pântano, iludindo-se com mentiras, sofrendo à toa, criando inimigos.
Pense, ou jogue sua consciência ao léu! Enxergue, ou cubra teus olhos com cinzas, ó tolo...

Quer conquistar algo verdadeiro, com mentiras?
Repito: és um tolo!
Sente-se ameaçado, com aqueles que hei de ter boa índole?
Continuas a ser um tolo!
Quem te feres, a não ser ti mesmo?
TOLO!

Nessas horas em que tenho dó, dos pobres de espírito.
Contentam-se com pouco, perdem-se em valores, mentem e arriscam perder objetivos conquistados com tanto esforço (de valor ínfimo, pois, o esforço dos tolos, é o riso dos astutos), e por fim, destroem aquela conquista de modo tão... rude, estúpido.

Estúpidos! Deveriam morrer, pois, afogados em sua ignorância e entorpecidos em suas ditas "asneiras"!
Uma morte irônica. Não lhes desejo o pior, porém, meu ódio foi instigado.
Não segurarei mais palavras. Escute, ou cale-se.
Serão ditas, assim como golpes desferidos por um urso cinzento faminto.
Não me atormente mais.

Quero me salvar!
Mas os tolos me perseguem!
Que Deus me perdoe!

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