quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Reviravolta no final do dia... e triste.


Corro atrás de minha meta, almejando apenas alcançar parte desse objetivo.

A perfeição de uma paisagem repleta de rosas, e com um odor doce, espinhos ferem-me.
Quem planta-as, aconselha-me. Não ouço... perdão.
A pressa comprime meus ouvidos.

Os cortes e arranhões já estavam alí. De um segredo passado e perturbado.
Perco pelo cansaço... não choro, não desisto.
Chegarei atrasado.
Se tiver tempo, me espere.

Caso contrário, seguirei sozinho... como sempre.
É sempre minha culpa.

Uma chuva de mentiras.
Contenho as lágrimas em meus olhos.
Secam.
Amargura cortante... não consigo.
Queria te pedir perdão, queria poder curvar-me.
Mas não consigo... não consigo.
Não saberei o que dizer, não serei eu...

Quem confiou à mim, em mim, por mim.
Não sei mais o que dizer a vocês.
Não quero que esvaiam em minha mente.
Não quero perder as lembranças boas, os risos, as tristezas divididas.

Sou tomado por um orgulho que me destrói pouco a pouco.
Sinto que irei morrer disso, por isso.

"A noite abre sua capa
O nome da criança é solidão
Está gelada e imóvel
Eu choro suavemente no tempo
Eu não sei qual é seu nome
Mas eu sei que você existe
Eu sei que qualquer dia
Alguém irá me amar "

Tarde demais.
Mais uma em que perco.

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