terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fragments III

Palavras deferidas a um homem, que imaginava ter construído um império, e prendia teus soldados por amarras chamadas "medo". Eu, particularmente, soltei-me e atribui outro nome: respeito.
Ele, demolido por cada palavra, que fazia um som estálido, a cada golpe mental de peso intrínseco. Resolveu usar de seu trunfo: a força.

Aquilo, foi o primeiro passo para perder o poder sob as amarras... ao menos, sob as minhas.
O bastante para encará-lo com fúria e ódio, rancor e impiedade. A cada minuto, uma gota viscosa e ácida, escorria em meu peito levando todos aqueles sentimentos tão vazios e sem preço algum. Meu ego permanecia intacto, forte e selvagem, pronto para qualquer tipo de batalha sangrenta, que levasse um de nós, à morte. Meu desejo, era caminhar sorrateiramente, e apunhalá-lo de uma maneira que não o matasse, para que eu pudesse torturá-lo até morrer de dor, até a última gota de desespero. Morrer, da dor que me fez sentir, de uma dor perturbadora... da dor que rasgara meu peito, queimara minhas entranhas e deturpara minha vista.

Vingança, dívida, egoísmo... chame como quiser.
Marquei o erro, e nem me importo. Todos erram, poucos reconhecem, mas ninguém esquece.

Curei as feridas, desvencilhei-me de velhos costumes e amizades infrutíferas, que só me assolavam.

Frente, e conheceremos pessoas novas, rumos novos e conquistas novas...
Vamos!

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