domingo, 25 de janeiro de 2009

C'est La Vie


Todos mentirosos... até eu.
Não confio. Desconfio... até de mim.

Um salto, palavras, tudo relativo.
Homem certeiro, cantando palavras,
rimando tudo, por qualquer incentivo.

Ninguém botava fé... nem eu.
Um homem cego, sem planos.
Viu teu medo, e correu.

Fugia da vida, feito o diabo
quando vê a cruz.
Crente, dizia: "no fim do túnel, há luz!"

Entretia crianças e mentia aos velhos,
feitos nunca realizados, apenas um errante,
criando mais um causo, mais um instante.

Um dia, subitamente, desfaleceu.
Um velho homem, o socorreu.
Sem motivo, estava pálido.

Todos, perplexos, descobriram...
o mentiroso, era um nouveau riche.
Homens falsos, sorriram.

Assim que deixou o hospital,
recebido por uma multidão, foi.
Mas o mentiroso, apenas deu tchau,
e se mandou... se foi.

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