segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Vingança?


A realidade resolveu ferir-me com a chama da imensidão e do azar (má, ou falta de sorte), enquanto estava tão desprevenido.
O que pude fazer, enquanto uma chuva de desgraça caía sobre meus ombros? Nada... a não ser aguentá-la da pior maneira. Como uma saraivada de flechas atingir-me-ia do nada, ao nada?

Não tinha como atacar o inimigo, pois não o via.
Não tinha como me defender, pois não enxergava a direção do ataque.

Maldição... Deus sabe.
O que preparas para mim?
Imagino a batalha que virá. Pois, uma onda como essa, não vem à toa...

Ao bardo na chuva, o pouco é muito, e o grande torna-se pequeno.

- Que venha! - vociferei, com ódio.

O que posso esperar?
Isso é uma batalha. Somente os habilidosos vencem.
A sorte é um quesito esdrúxulo. São raros, os que vencem pela sorte.

Eu quero

Não temo.

Nenhum comentário: