quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Industria emocional


As vezes, penso em como a vida é irônica. A minha.
Vejo pessoas seguindo rotinas, alienando-se à um ciclo sem fim, sem nenhum contratempo "estranho".

Pois é... nunca dei valor ao que as pessoas chamam de amor.
O dia em que eu realmente comecei a achar que esse sentimento era algo fenomenal, espaço e tempo acabaram com tudo.
Bah... vejo tanta gente sofrendo (ou não) por deficiências físicas, falta de recursos.
Não consigo enxergar como alguém pode sofrer por outra pessoa, que pode lhe atrapalhar em vários outros aspectos e objetivos.

Tenho consciência de várias coisas, mas acabo por pensar que terminarei a vida sozinho.
Tudo e todos, ficando rentáveis.
"Vende-se ódio, vende-se medo, vende-se tristeza!", tá na moda.
O mais barato - pasme - é o amor.
Muitos por aí falam "eu te amo" como se falassem "bom dia".
Conhecem a pessoa num dia, e já amam no dia seguinte.
Depois, ficam nessa pseudo-tristeza, pois não ouviram a frase chavão do dia.

Pouco me importa... não saio dizendo que amo meio mundo. Tem gente demais.
Só ouvem de minha boca, pessoas realmente especiais, que adquiriram um espaço em minha vida.

Esse mundo tá carente... de disciplina.

Penso que, se a vida não for irônica... pode ter certeza que a morte será.

hehehe ;)

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