sábado, 27 de dezembro de 2008

Rechaço


"Zerado" e agindo feito um estúpido, botei tanta fé no que vi, até parece que emburreci.
Perdi tanto tempo, contatos errados, pessoas erradas... pra onde eu estava indo?
Olhei no espelho, vi um torpe.
Estrábico, deformado, falando e fazendo... tudo errado.
Mesmo que eu tentasse, mesmo que eu parasse, havia um conflito.

"Cadê?!"
Depois de um "coma", acordou e olhou pros lados. Nada.
Não construiu nada, apenas criou estórias fúteis... lições de vida, que nada valem.
"Eu disse" - ouvia do outro lado.
Perdeu sua capacidade, e amanhã começa a não-privacidade, ser humano. Já não és tão grande, já não és tão viril... cego, aquele que te viu.
Contudo, o torpe recobra tua mente, e segue pelo caminho de pedra, recomeçando.
Um sonho feito, novas metas, esquecendo o vazio. Vazio aquele, que nunca existiu.
Fumaça, de longe, queres te aproximar da fornalha para, ali, começar a criação. Acelera o teu coração, nervosismo e muitos equívocos, virão.

Tão cego, mas tão atento... me orgulho.
Recuperas-te, seguindo tão convicto, tão alegre, mesmo fora de época. Teus objetivos parecem simples, mas um grande caminho deverás percorrer, até alcançá-los

Tua besta, um filhote, teu rapaz, um bebê.
Que sorte! Boa morte!

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