quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Fina Camada de Princípios Exatos


Permita mais uma vez, só mais uma vez... o Piano, soar com harmonia e melodia, agradáveis para si, com o timbre tocado pela perfeição!

Ó, incessável violino!
Ó, harmônico violoncelo!

Não deixem que eu desfaleça... não permitam que eu esmoreça!

Reluto, enquanto tento respirar! Sufocado pelo aço, pelas armas, pelas ordens!
A moral soa mortal, esvaesce o espírito massacrado, e tortura a alma vistosa e garrida... enquanto tua carcaça enrijece!

Minh'alma encontrou as partes da liberdade!
A liberdade do movimento, a liberdade sonora, a liberdade das palavras!
Mas sofre uma terrível repressão, ó sublime!

Não posso mais mover-me, enquanto estou preso ao silêncio mortal.

Maldito dia em que transformaram um número, num clarão que cega os alienados!
Malditos sejam aqueles, que tentam destruir a beleza natural com mentiras brancas e vermelhas! A neve que não existe, e a falsa bondade!
Virtudes, transformam-se em mentiras e metas, em "impossíveis". Virtude, vira mentira e alienação!

Não posso... angústia e alegria estraçalham meus olhos!
Até tu...?

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