sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sol Lunar


E um Vale perdido,
a esmo, enlouquecido
parecia vencido, sem sentido.
Só, sem medo, dia sofrido.

Um dia, uma noite,
a vida era um coice.
Remetendo à morte,
empunhando tua foice.

Um vácuo com som,
linhas paralelas se encontrando.
O mau, sendo bom.
O que saía fora, foi entrando dentro.

Curado, descansado,
mergulhando na vida.
Nesses velhos dias, não fico parado...
Agora, a vida parece engrandecida.

Sabor de café, cheiro da manhã
peito cansado, coração batendo.
suor de alegria, tarde nostálgica...
Boa noite.

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