sexta-feira, 3 de abril de 2009

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Tempos, em que o nada dominava, e "tudo" era pouco.
O excesso, feria; a escassez, era sinal de alegria.

Contaminava a todos... estavam satisfeitos.
Homem por homem. Todos eram eleitos. Todos podiam. Todos, eram iguais.
Talvez, se não fosse por essas semelhanças, viveriam na individualidade. E quando morressem, morreriam solitários.

Por um lado, ou o mau prevaleceria, ou tornava-se neutro.
E aconteceu. A individualidade surgiu.

Acordar cedo, cumprir tarefas, ser obrigado a dormir e comer.
Aquilo importava? Pra ele? Pros outros?
Não.

Quem se importava, ficava preocupado, não dormia por sentir culpa. Morria mais cedo... por outro.
Perder-se-ia num oceano de mentiras, e dor. Viveria a mercê de uma obrigação, que era um direito.

Então... pergunto: "Por que se preocupar? Pra que importar-se?".
Nenhum deles responderia, embora todos discordassem.

Eu até entendo. A vida é um triângulo isóscele.
A maioria, é igual. Somente um lado, é diferente... contudo, não é errado. Pode complicar a vida, pois, o fato dele ser diferente, torna-o mais complicado. Mais complexo ao ver dos comuns. Portanto, ele é simples.

Só que, a vida não é um cálculo. Alguns, não tem fim. E eu, desacredito no conceito de "infinito".
A vida, tem fim. E o fim, não pode ser digno. Não se morre com dignidade... se VIVE com dignidade.
O fim da vida, é a morte. A partir dalí, não sabemos como será o começo, meio e fim... da morte.

O fácil de uns, é o complexo de outros.
Tudo é simples... contudo, tudo é relativo.

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