A vida tomando um novo rumo. Marés de azar cada vez mais curtas, e novas oportunidades surgindo.
Eu achava que a pressa me faria bem. Correr atrás, desgastar minhas pernas, fatigar o corpo, e usar o oxigênio ao limite. Em partes, digo que funcionou... mas parece que naqueles objetivos mais simples, nos quais eu caminhei lentamente e, pacientemente, aguardei pelo momento, os efeitos foram maiores.
É como colher frutos aos poucos. Eles não estarão tão maduros, e você deverá colher um a um, até crescer mais. Isso, representa a pressa.
Agora, se você aguardar até a época certa da colheita, você colherá muitos frutos. Dos doces, e maduros.
Aqueles tempos que eu desacreditava em mim, e um vazio corria por meu corpo, fazendo com que o sangue atroz e veloz de minhas veias, se tornasse espesso e lento.
E, tomado pela desventura, e pelo desalento, minha vida andava... mas em passos tortos, e sem direção certa. Preguiça de decidir um rumo. Preguiça de se comprometer. Fútil.
Tudo desandou.
Mas, enfim, aquilo esvaiu-se como fumaça ao vento. A água turva, tornava-se potável.
Insípida, inodora, incolor.
O "sujo" havia sido filtrado. Eu poderia decidir meu rumo. Completamente limpo.
Foi o que fiz. Sem esperança, mas eu tinha a vontade ao meu lado.
E rendeu. Me comprometi. Tornei-me outra pessoa.
Dia a dia, eu estava cada vez melhor.
Desânimo? Estar lá me animava. Eu sou obrigado a estar animado... senão, perco minha liberdade.
Olhe para frente, para cima, para os lados... enquanto estiver parado, raramente olhe para baixo.
A paisagem está a sua frente.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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