quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Sem...
Centrado, e perdido.
Falta de metas, objetivos.
Não posso planejar... estou bloqueado.
Acidentes, acasos, e destruição massiva.
Não posso planejar... estou bloqueado.
E sim... novamente, limitei.
Não li entrelinhas, não corri atrás dos perdidos, aqueles que tem importância ímpar resolveram migrar, a vida parou mas o tempo não.
É como uma tortura eterna, sem hora pra acabar.
Não estou sofrendo, mas não tenho prazer. Me sinto um frasco vazio.
O brinquedo sem pilha, sem cor. Não está quebrado... mas faltam energias.
Keine lust.
Não há fraqueza, não há estímulo.
Não quero ficar aqui parado, não quero me mover.
Nem nada.
Palavras, imagens, sons, sexo.
Tudo imóvel. Nada me apetece.
Sei que sei... me dei conta.
Parti daqui para o nada, o não-lugar.
Parei, mas tudo se mexe.
Perturba, futuro, esqueço.
A ordem, a desordem.
Nada de caos.
Quarto bagunçado, e empoeirado.
Dormir.
Acordar, sentar e ler. Faltou desejo.
Durmo.
Keine lust.
Falta liberdade, faltam planos.
E a mancha, sobre o tecido branco, fica cada vez maior.
Espessa.
Esqueça.
Durma.
Keine lust.
Um eterno domingo.
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