sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Insensível
Olhando a esmo
a noite negra
neste campo ermo
teu voar, e enxergar.
Tão alto, teu salto
Planalto, porta-retrato
fui cego, fui tolo; funesto
esqueci-te, num corte...
adios, fui, parto.
Dissestes, pedistes;
imploravas, implacável;
tua fúria, tua ira...
chorastes.
Desaguas em linhas,
curvas e retas,
turvas e pretas.
Caminhas...
Sem destino
salto fino, vespertino
atinge o solo,
deitei em teu colo.
Sonho... espinho.
Morro... socorro.
Esqueço... lua de seda.
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