quinta-feira, 28 de maio de 2009

Acid on grass


All meaningless things
Nothing is nothing ...
But for all human beings
it means something.

Each time someone says:
"I care because you care"
In fact, really: "Hey!Have a nice day!"
"I don't care."

A smile on the face,
Always looking forward
but glory confused with a radius
that blinds... so hard.

Ambient sounds,
the world is so great
"This is wrong, mate"
Maybe. Still out of bounds.

Like oil,
like water,
I'm made of ego.
We cannot mix.

Too hot in the heat..
so calm, every heartbeat
Lots of uses, combinations
sometimes, so hard to use.

Say nothing.
Just leave.
Slowly, that's killing.
Sorry to say. You failed.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Windmill


Nunca paramos de prosseguir. Me dei conta disso.
Parecia tempo perdido, e eu ficava olhando pra trás, me perguntando o que poderia ter aproveitado em milésimos. Parecia que o arrependimento tornara-se compreensão.

E era verdade. Eu não perdi nada. Todos pensamentos eram postos numa balança chamada "possibilidade", e quanto mais ação, mais pensamentos eram pesados ali.
No fim, os que sobravam, eram jogados fora, e os que faltavam, tornavam-se arrependimento.
Viver de ação é engraçado, e ao mesmo tempo, arriscado. Impeto de loucura. Impulsos sem controle.
Mas, tem sempre um que bate a cabeça, e ri. Ri da desgraça por desafiá-la, ou por ser um completo idiota.
Sobram ações, faltam idéias.
E tem, também, os pobres de ação. Almejam as idéias que vivem fervilhando... mas falta-lhes força.

Nós preferimos o novo rumo. Um caminho com pedras grandes, do que as milhares pequenas.
Uma coisa, é um desafio superado; outra, é uma das milhares pequenas coisas irritantes, dentro do teu sapato.
Aqui, gostamos dos desafios intrigantes, do que dói só pelo esforço, do que cicatriza no final, e com aparência de velho sofrimento, é apenas um troféu.

São histórias. Não para serem contadas, mas para serem relembradas. E nunca repetidas, afinal, um desafio que já foi vencido, não será um desafio.
Histórias, que não contam com finais felizes.
Histórias, onde dor e desespero predominam, com uma pitada de felicidade.
Histórias de conquista, não de fadas.
Histórias, onde somente se aprende.

Nunca parei. Nunca paramos.
O livro permanece sendo escrito enquanto páginas são viradas.
Sem títulos, ou figuras. Sem rascunho, tudo improvisado.

E o fim... ainda está longe.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

The Glass

E o dia começa com a lembrança da glória perdida, e da mais nova derrota.
Foram seguidas... nem tive tempo de criar um ponto de partida, e o tempo já era meu inimigo. Eu não queria incomodar ninguém, e acabei perdendo uma batalha que eu nem sabia da existência.

Pra começar, pro pavio daquela situação, eu não fui pivô. Mas acabei pagando.
O surdo, cego e burro, me pune. O culpado me pune. Crio novas dívidas, e uma dor de cabeça.

Se nada sair como ocorrido, mesmo depois de uma maré de vitórias, se nada for muito á mim... se nada for meu ponto de chegada, esvair-me-ei.

Para um nada, prefiro que todo o nada, seja meu. Pouco a pouco.

Um tombo...

domingo, 26 de abril de 2009

They Guesstimate

Tired, almost dead, but something makes me being there, makes me want to be there... standing on my last days on Earth. Living and laughing.
Nothing, can be all, if you have something that makes you miserable.
Excessive happiness, equal to alienation.

Blindness... little by little.
Can see everything like it really is. Reality hurts, but pain makes me more strong... makes me feel alive.


Maybe they don't want you. You can spend your entire life, living from hope, and seeing all the colors.
But you never saw the universe, never heard a word about realism, and never tasted the flavor of being unique.

She knows your every weakness, all your worst fears and pain. Your love and your hate. The irrelevant, and the reason.
But, after all, she cares for you. Scars, scratches and burns. And explains: "All the lessons ... learn from them and never repeat the failures, idiot."

I have my freedom.
Body and mind ... throughout my life.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Scars


Houve uma trajetória. Finalmente consegui ver. E crer.
Perguntas, conclusões, erros, acertos... tão simples, tão relativo. Um novo ser.

Eu fui torturado, massacrado, e aquilo parecia não ter fim.
O sol brilhava menos pra mim. A dor era tanta, que não dava pra ter medo, e nem entristecer.

E não havia compreensão. E talvez nem haja. Todos adoram julgar. Adoram "medir" dor.

Parecia que eu estava escalando, com pesos nas costas. Pesos os quais eu não conseguia tirar, e que consumiam minha energias facilmente, com o intuito de me derrubar.
Mas, não. Absorvia até minha última gota vital, mas ainda tinha disposição pra aguentar a dor, e persistir na escalada.
E aquela dor, tornou-se força. A força, tornou-se sabedoria.

Pequenos momentos de glória, vários momentos esquecidos/de esquecimento, muitos pontos onde descobri fraquezas, assim, superando-as.

Perdi muitas coisas. Isolei-me em uma ilha mental. Tentei ser extremista socialmente.
Experimentei prazeres que, no fim, trouxeram dor, ou não significaram nada.
Perdi pessoas, e talvez ainda esteja perdendo-as.

Pois, agora vejo.
Vejo minha trajetória, como uma dinamite.
Faz-se um longo caminho de álcool, até a ponta do pavio. Nesse caminho, há vento, há chuva, há pseudo-justiceiros, fazendo de tudo para o fogo ser apagado.
O fogo acende o pavio, que também é longo. Um longo caminho traçado em direção a dinamite, pronta para explodir.
As chances de falhar, são tão grandes, quanto o estrago que a bomba fará...

Escrevo isso, não porquê eu me importe.
Mas, pra lembrar de detalhes que eu sempre deixo passar.
Rever erros, lembrar de situações, comemorar glórias, me ver num espelho, para nunca... nunca repetir os mesmos erros.

Perto de chegar ao pavio, não posso falhar.
Recomeçar, não faz parte de meus planos.


Não faz sentido...

domingo, 19 de abril de 2009

Monstro na Garrafa


Ataques súbitos de ira, e mau humor.
Do nada, coisas e pessoas tornam-se irritantes. Vozes são como agulhadas no tímpano... irrelevantes, prolixos, retóricos, estúpidos, inconvenientes.
Música boa, torna-se repetitiva, e não há nada de novo que seja agradável. Os bem espertos, tornam-se bem idiotas.
Pouco contato, quero ficar aqui procurando o nada, sem que fiquem importunando-me.
Que eu cometa os atos mais idiotas, que eu comprometa minha saúde física e mental... mas, pelo menos, não ficarei me perguntando "e se", pois aquele ato, foi cometido sem qualquer limitação. Arrependimento consciente.

Eu cansei. Sei que é momentâneo, mas controlar os fatos, só vai tornar aquilo "tratável". Vou esticar esse estado de espírito por dias, meses, anos, até tornar-se parte de minha personalidade, reforçando o "intragável" presente na fala e na linha de raciocínio... e, particularmente, não é o que eu quero, por mais que seja divertido.

Posso culpar as pessoas, a nostalgia, qualquer coisa... mas estarei mentindo.
Posso dizer que estou ótimo. Que "isso", sou eu... mas seria estupidez.
Posso - até - falar que isso é uma qualidade nova... não deixaria de ser verdade, mas não é minha vontade.

Dias e dias ficarei num estado de "solitude mental", e enquanto as questões apenas perturbarem minha mente, continuarei desgastando toda minha energia física (como compensação), até que isso chegue a um resultado conciso, com uma explicação coesa, e relevante. Afinal, paciência tem limite.

Divertir-me-ei com as novidades, enquanto elas durarem.

terça-feira, 14 de abril de 2009

We Sell Freedom


Já havia falado sobre liberdade em outros posts, e andei imaginando como seria essa “liberdade”, tanto mental, quanto física, desenhada, animada, real, em cores, ao vivo.

Por um lado, parece extremamente difícil. Eu consigo “sentir” essa liberdade, consigo percebê-la, consigo tentar demonstrá-la... mas explicar, mais parece estar outra língua. Em um desenho, a liberdade acaba no papel, pois algo está preso ali. Essa liberdade, não tem fronteira, não tem barreira, não tem limite, não tem corrente, nem papel que a prenda. Seu corpo supera, e quando surge o limite DELE, ele é respeitado. Sua mente não demonstra medo diante do que seria arriscado, pois ela sabe que aquele desafio, já foi superado anteriormente. Junte os dois, e o produto é um movimento que julgam “arriscado”, sem medo, com precisão, com sucesso.
Parece estranho, parece simples. E é... só é difícil de explicar. Você tem de senti-la, respirá-la, e fazer seu corpo e mente, tornarem-se parte dela.
Uma vez que você vive parte daquele momento, você quer mais. Vicia. Dói. Mas vale a pena.

Você tem algo a mais que eles, você não se gaba daquilo só porque convém. Te dá um prazer imenso, que dá mais sentido ao “natural”.
A mente, é a coisa mais fácil de ser libertada. Uma válvula de escape.
Para outros, o corpo é mais simples, se você tiver a mente vazia.
Mas, esse não é intuito. Tenha amor próprio o bastante para não ter medo, tenha força o bastante para enfrentar velhos medos. Um trauma não é algo de que alguém deva se orgulhar,contudo, uma lição vale muito. Quando um fardo pesa mais, o mais leve torna-se incômodo na hora de carregar. Se não há equilíbrio, você tende a parar no meio do caminho.
Não seja idiota de cometer o mesmo erro, seja inteligente a ponto de sentar e descansar.

Um homem não é covarde, por fugir para lutar outro dia. Desisto hoje, volto amanhã, obrigado.

Aonde quero chegar é que, se você tenta algo que aparenta ser possível, se você consegue imaginar possibilidades ali, aquilo não é impossível. Treine, lute, esforce-se, pergunte, responda... tente outra vez.
Às vezes, nossas respostas surgem de pequenas coisas que julgamos estúpidas, sem sentido, e irrelevantes. E aquelas respostas são tão valiosas, que criam outros pontos de vista, outras perguntas, outros desafios... você passa a nunca desistir. A liberdade está sempre presente.

É difícil, esclarecedor, ou prolixo.