quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Wind

Lack of time. Excusing, laughing, looking... no one, at nowhere.
Lost in words, lost in time, lost in myself.
Everything... too obsolete. Nothing.

Just with a shock, I realized. Dreams can't be true, and nightmares too.

Missing the breeze, running from my dreams and nightmares.
Someone, something... taking it from me.

Cold blood, cold mind. Missed that too.
Not totally, I recognize.

Freedom feeling... almost licking the perfection.

Alone... in time.
I'm free again.
Someone, or something will be subtracted from my life... but, some prizes will come.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Freedom without chains.

Everything makes me a prisoner.
Dreams, people, the air... even myself. Death is a cure, death is freedom.

But if we try to be free in Life? Be free for a moment... like happiness.
A free breath, freeing the air; a free fall, feeling the gravity, controlling our lives.
And say: "I can fall, but I can't die!". Believe that, free that.

A free walk with free time. Free movements, free words! Your mind and body are now free.
Free your feelings. Emotion and courage! Rage and hate! You can do anything. Your mind can.

Too high? Climb it!
Too deep? Fall in!
Fear isn't you ally. But you can free him.

Love can't control you anymore. Hate can't. You can control yourself.
Choose suffer? Love and hate are options. You can scream, loud and clear: "I want love!", and then, you will love.
Tired of love? You can sigh, slow and deeply: "I don't want it anymore!" and then... love will vanish.

You own yourself. That makes you not completely free.
"But... why?" - you ask.
While alive, your soul is stuck in your body. Chained in your body. Attached to him.

Don't think.
Be free while you can.
Free moves, free fresh air... a free run to a painful life/death.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pudim de carne


"A volta à realidade." Soa tão engraçado... poderia iniciar esse pequeno texto, com essas palavras.
Mas, não. Soa estúpido quando meus olhos lêem isso, enquanto focados no realismo.

Sim, a vida é dura, chorar torna-se um detalhe, e suportar dores... uma obrigação. Até o imbecil mais alienado, já sofreu.
A diferença, é que, a auto-defesa de cada um é relativa.
Os tolos, mascaram sua dor com felicidade, enquanto os não-impetuosos caminham com uma expressão de indiferença. Sim, admito... é pessoal.
Ficar mostrando sua dor, é uma coisa, no mínimo, carente. Carente de afeição, de pena, e de pessoas a sua volta.

Não é decepção, não é mágoa, não é tristeza. Apenas, é um modo de lidar com todas as coisas/pessoas.
Você não espera nada delas; não há ilusão, não há decepção. Soa simples. E é... ao menos, funciona.

"Você deve ter tropeçado hoje, pra escrever sobre tais conclusões, já esclarecidas anteriormente."
Sim, e não só tropecei, como deixei um rastro de sangue na rua. Mas isso, não é nem a ponta do iceberg. E é irrelevante.
A dor não importa. Apenas me deixa intolerante, e intragável. Detalhes...

Não tenho carência, mas sim, um leve arrependimento.
Aprendi muitas coisas, e absorvi-as rapidamente. Contudo, arrependo-me de não ter me livrado de muitas coisas/pessoas que, de fato, não irão acrescentar mais nada em minha vida.
Dirão o óbvio - lamúrias, lamúrias - e tentarão me cruxificar, com algum tipo de tortura psicológica.

Não é a hora.
Não convém.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Consequência Pueril


Perdido num fio imaginário, invisível aos olhos céticos e pedantes.
Chamam de insanidade. Insanidade, consome-te feito ácido.

Mas, o que podia fazer?
Perdido... tudo cinza, incolor. Porém, o corte estava aberto e indolor.
Não sangrava, não ardia... perturbado, ainda sorria. Mesmo com a morte evidente.

Um sonhador realista, um realista otimista. Perguntavam se aquilo era possível, e muitos, por mais que não manifestassem, achavam aquilo horrível
O gosto da água turva, o odor de sofrimento, gritos e sussurros vindos da escuridão. E chamavam isso de "primeiro mundo"... de paraíso cosmopolitano.

Lutam... mas lutam contra quem? Ou contra o quê?
Sem propósito. Apenas uma aposta mesquinha e sem valor.
Roubar os miseráveis, e estrangular pobres diabos. Covardia? Não.
Todos eram homens, todos podiam lutar. E se pudessem, lutariam.
Um homem sensato, não acredita cegamente em altruísmo e filantropia. São partes das linhas da vida, contudo, linhas corrompidas.
Sujas, por um líquido escuro, e viscoso.

Muitos, vendiam esperança. Com razão.
O mundo é cinza, razão é cinza e a alegria, colorida. Um pingo de esperança, curava a "cegueira". Curava o realismo exacerbado, mas servia como uma overdose de sonhos... chamada "alienação".
Um homem não vive de sonhos, assim como, não ama a realidade. Ele morre estúpido.

A vida é um estupro. Você não clama por ela, mas ela entra em teu corpo, te domina e impele a ti, as vontades dela.
Mas, também, a vida é um aprendizado. Quem controla a vida, anda por aí, cheio de razão e dinheiro.

"Um problema tem solução. Se não houvesse resolução, não chamar-se-ia "problema". Neologismo? Talvez. Para alguns, "impossível"".

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fragments III

Palavras deferidas a um homem, que imaginava ter construído um império, e prendia teus soldados por amarras chamadas "medo". Eu, particularmente, soltei-me e atribui outro nome: respeito.
Ele, demolido por cada palavra, que fazia um som estálido, a cada golpe mental de peso intrínseco. Resolveu usar de seu trunfo: a força.

Aquilo, foi o primeiro passo para perder o poder sob as amarras... ao menos, sob as minhas.
O bastante para encará-lo com fúria e ódio, rancor e impiedade. A cada minuto, uma gota viscosa e ácida, escorria em meu peito levando todos aqueles sentimentos tão vazios e sem preço algum. Meu ego permanecia intacto, forte e selvagem, pronto para qualquer tipo de batalha sangrenta, que levasse um de nós, à morte. Meu desejo, era caminhar sorrateiramente, e apunhalá-lo de uma maneira que não o matasse, para que eu pudesse torturá-lo até morrer de dor, até a última gota de desespero. Morrer, da dor que me fez sentir, de uma dor perturbadora... da dor que rasgara meu peito, queimara minhas entranhas e deturpara minha vista.

Vingança, dívida, egoísmo... chame como quiser.
Marquei o erro, e nem me importo. Todos erram, poucos reconhecem, mas ninguém esquece.

Curei as feridas, desvencilhei-me de velhos costumes e amizades infrutíferas, que só me assolavam.

Frente, e conheceremos pessoas novas, rumos novos e conquistas novas...
Vamos!

domingo, 25 de janeiro de 2009

C'est La Vie


Todos mentirosos... até eu.
Não confio. Desconfio... até de mim.

Um salto, palavras, tudo relativo.
Homem certeiro, cantando palavras,
rimando tudo, por qualquer incentivo.

Ninguém botava fé... nem eu.
Um homem cego, sem planos.
Viu teu medo, e correu.

Fugia da vida, feito o diabo
quando vê a cruz.
Crente, dizia: "no fim do túnel, há luz!"

Entretia crianças e mentia aos velhos,
feitos nunca realizados, apenas um errante,
criando mais um causo, mais um instante.

Um dia, subitamente, desfaleceu.
Um velho homem, o socorreu.
Sem motivo, estava pálido.

Todos, perplexos, descobriram...
o mentiroso, era um nouveau riche.
Homens falsos, sorriram.

Assim que deixou o hospital,
recebido por uma multidão, foi.
Mas o mentiroso, apenas deu tchau,
e se mandou... se foi.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Obstar o Obstáculo.


"Envolto em névoa esfumaçada, neste lugar remoto, perdido e lúgubre. Nada, além de meu próprio eco, e ruídos. Medo? Não. Este lugar é familiar. Nada há para se preocupar. Afinal, louco é aquele que te ataca em teu próprio território sem, ao menos, se preparar."

Um lugar novo, porém, antigo.
Sempre passava por ali nas idas, e nas minhas peregrinas voltas. Mas, nunca notei. Um obstáculo, que aos olhos, parece... simples. E na realidade, ele é.
Este é um daqueles momentos, em que, movido e tomado pelo desafio que me assola, resolvo aceitá-lo, e encará-lo, feito um homem. Sem regras, ou lutas... apenas passe-o, vença-o.
O limite, é meu corpo. Aquilo pode me ferir gravemente se eu errar; mas, se eu perseverar, e sobrepujar este desafio, me tornarei mais forte e confiante. Ainda mais.

"Um dia, alguém entrou ali. Explorou detalhadamente, e não encontrou nada que pudesse ser tomado, ou dito "de valor". Perguntou o que havia ali, e o que eu escondia. Aquilo era irrelevante. O tesouro não fica escondido, necessariamente, no baú.
Dentro deste mundo, há uma ilha; dentro desta ilha, há terra;
dentro desta terra, há um baú; dentro deste baú, há uma mensagem;
nesta mensagem, contém letras; o conteúdo destas letras, forma um segredo.
Irrelevante, porém, um segredo."


Talvez, eu o veja novamente, enquanto parto.
Mas, na volta, não me escapa.
Recuperando-me, ainda estou. Cicatrizes abertas, ferimentos que ainda dóem e sangram, e respiração fraca... quem se importa? É apenas dor. Dor, é opcional.
Meu objetivo, minha meta. Erro, ou vitória... tentarei.

"Milhões de formas, nenhuma preocupação.
De um homem que chamam "semcoração".
Um homem e teus poucos rostos.

É apenas uma máscara, enquanto ainda obsto."