sexta-feira, 27 de junho de 2008

Um "Oi" para a "Sociedade"


Cegueira.
Ácidos, que corroem-te lentamente, eternamente.
Cicatrizes, que persistem em sangrar.

Não confio mais nas pessoas.
Quer dizer, desconfio mais.

As mesmas não agem mais como antigamente.
Lembro, de um passado guiado.
Tudo era tão simples!
Era tudo tão... catatônico, surreal, utópico.
Incrível.

As pessoas, perseguem-te.
Sim! Por mais que pague suas dívidas e seja sincero, elas insistem em saber de tudo.

"Olá! Bom Dia!
Tudo bem?"

Sou obrigado a responder? Não!
Passarei uma imagem ruim de meu caráter? SIM!
Essas regras da sociedade são lastimáveis.
E não pára por aí...

Nota,como você tem que fugir "das pessoas", e tomar cuidado com "as pessoas"?
Que um cara da sua mesma raça, cor, e espécie, pode te roubar/matar/enganar?

Me pergunto: "Por que?"
Por que as pessoas enganam umas as outras?
Lei da sobrevivência, O-K!
Mas, nos diferenciam dos animais pelo fato de sermos "racionais"... as atitudes, então, podem basear em instintos?
Ora, vá a merda! Hipocrisia ridícula!

Racional, uma ova!
Quem pensa, ajuda a perpetuar.
Canso de pensar nas atitudes humanas, em como poderia ser melhor.
Mas, SEMPRE tem um ponto o qual tem falhas, e pode ser burlado pelos malditos de má fé.

Viva o mundo cão!
Divirta-se no lixão capitalista, e coma restos de informações mastigadas e cuspidas!
Encha seus pulmões com um oxigênio parvo, pingue um oceano de atrocidades em seus olhos!

Afinal, quem liga?
Pra que ligar?
Um dia, iremos morrer.
Cada um tem seu ponto de vista... por isso encerro.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ostracismo


Chegarei voando, feito uma faísca.
O isolamento, tão simples... o que há, e o que houve.

Perdemos o sentido num amplexo, e cedemos a uma a ilusão tão barata quanto uma saudação.

Porque a estupidez humana, é finita.
Sim, ela é... pois, morre conosco.

E nesse vôo, inflamar-te-ei.
Má vontade no coração.
Essas imagens que me assolam e assombram.

Não lhes pergunto, não lhes afirmo.
Apenas sigo, sem "para quês" e "por quês".
Um dúvida sem fim, um isolamento mortal.

Fim da linha;
Cometa parvoíces, e morra pacóvio.

Não faça o que ACHAR correto.
Junte a estolidez individual, e temos uma sociedade.

"O que almeja pra ti? Já pensou?
Certeza? Veja bem..."

Obstáculos, que tornam-te cada vez mais cego.
Pensa-se tanto, que acaba por ser um erradio.

"Quem és? Sabes responder?"

E persistem em te procurar.

Afinal, todo mundo erra.
Não martirize-se. ;)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Quem?


Áspero, feito uma lixa grossa a roer-lhe a pele e os ossos;
Doce, feito um Strudel de Maçãs, com açúcar e mel em doses igualmente exageradas.

Palavras, que te acomodam e confortam, como um descanso eterno em um travesseiro feito com as plumas mais macias e puras de um ganso saudável em fim de inverno, que as cede aliviado;
Palavras, que te cortam profundamente, assim como lâminas feitas de diamantes,sólidos e eternos, banhados no veneno de uma mortífera e furiosa Naja.

Equilibrado, neutro;
mais ou menos, meio termo.
Que seja...

...esse sou eu.
A simplicidade;
O complexo, convexo, desconexo.

Tudo é tão simples!
Apenas não tente entender.

sábado, 31 de maio de 2008

Simplicidade


Esses dias, estava numa discussão sobre como tudo poderia e pode ser... simples.
Sim! Simples.
Temos necessidades básicas que poderíamos contar nos dedos.

Exemplo? Ok!
Você me diz:
-Estou com fome!
Responderei:
-Ora, apenas vá e alimente-se!
Se você seguir meu conselho, e apenas for comer, sem pensar no que, porque, e onde...tudo ficou mais simples.

Caso contrário...

-Comer o que?

...já complicou.

Sim! Pode parecer ridículo.
Mas são essas indagações, que fazem com que surjam questionamentos, em cima de questionamentos, até criarmos subcategorias... daí, adeus para toda, e qualquer simplicidade.

Bem, tudo é simples.
Nós que temos a necessidade de complicar as coisas.
Por mais que seja impossível vivermos irracionalmente, contentando-se com a simplicidade, podemos amenizar complexos.

Como?
Viva simples, seja simples.

Fica a dica. ;)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Estrada Sonífera


Tentei imaginar...e se, aos poucos, saísse da realidade e fosse para um sonho.
Sim, um sonho.
Não um sonho de consumo, um sonho profissional, um sonho "material".
Mas... um sonho.

Exemplificarei.


Então, saí com apenas minha mochila. Levei apenas, o real necessário.
Saí da cidade movimentada, e sentia que não havia uma direção certa,como um mapa.
Apenas segui...
Chego em uma estrada.
Sigo e aceno, pedindo carona, sem esperanças.

Percebo que, quanto mais ando, menos familiar fica o local.
Uma caminhonete velha, pára. O motorista é um senhor de idade, que aparenta ser simpático.
Ele apenas gesticula, apontando a parte traseira da caminhonete.

Parte.
Tudo é tão lento, e ao mesmo tempo tão belo.
A paisagem, aos poucos vai mudando.
Uma paisagem rural, e vê-se apenas pastos, sítios e plantações.

O sol, o formato das nuvens, a leve brisa que movimenta a vegetação, como um sopro tenro.
O ar, o cheiro, tudo tão puro e leve, assim como a perfeição.

O lugar começa a ficar cada vez mais "rústico"... um cenário que mais parece com uma vila medieval.
O bom homem pára. Agradeço-lhe pela carona, e desço, a fim de conhecer o local.
Passo um bom tempo apenas apreciando o local e as pessoas.

Fogueiras, o cheiro de bolo caseiro, o lugar simples e pequeno.
Se olhar de uma ponta, consigo ver a vila completamente, de tão pequena.
Tudo é tão natural... mas logo, a realidade começa a arranhar minha imaginação, e tudo começa a ficar mais tedioso e cansativo.

Pego uma carona, com um fazendeiro local, que pouco fala.
O caminho parece ser mais curto, e assim chegamos a cidade podre, e cinza.
Viro para agradecer-lhe pela carona, mas a caminhonete havia sumido de meu raio de visão.

É...e então, a realidade me recebe com socos e pontapés, novamente.

sábado, 24 de maio de 2008

Salva-te


Algo, que não é mais algo.
E então, fomos.
Pra que chegar? Por que a pressa?
Quando o que lhe resta, são apenas metas;
E o que realmente importa, é estar vivo.

Lute, quando necessário.
Fugir, não é covardia.
Fuja, para lutar outro dia. Isso é sensatez, e não vergonha.

Que venha a eternidade! Que dure, enquanto durar...
Apenas somos.
Enquanto, ainda somos.
Sejamos.

Porque, conhecemo-nos.
E a morte, não permite voltas.

Que teu corpo envelheça, mas,que tua alma rejuvenesça.
Não tema.
Viva de vida, não morra de espírito.

Que seja.

domingo, 11 de maio de 2008

Febre de 1000 graus


Vil.
Uns são mais que outros, porém ,todos são.
Sim... descobrimos pelos sinais, e experiências.
É incrível, o prazer que muitos tem em defasar a vida de outros.

São como os demônios,só que os "mais vís", consequentemente, são mais burros.
Tramóias, armadilhas, jogos que revertem-se.
Mas, por que?
Oras, pela preguiça, afinal, os mesmos são da raça humana.


Nada ainda?
Armadilhas...
Pois então, pense, e imagine:
Tentarás com uma de urso... que seja.
Se estiver mal armada, as chances do alvo fugir aumentam.

Os vis são isso.
Erram a todo momento, mas de qualquer modo, estressam-te.
Por que?
Inveja? Ciúme possessivo? Ódio?
Sabe Deus...