segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Noite esfumaçada...


Chego, mais uma vez, ao final do dia.
Cansado, talvez arrependido, talvez feliz... mas rindo.
Numa noite esfumaçada, e eu nem sentia.
Cego, tolo, e surdo... mas rindo.

Ha, ha, ha...
Ha, ha, ha, ha!
"Mais feliz!", quem dirá?
"O que houve e o que há!"

Num bate-som, meio oco
Espanto o que chamam de tristeza.
Ainda estou rindo, e quase levo um soco!

Nessa noite esfumaçada.

Rindo das tolices.
Das minhas e das tuas!
Como somos tolos! Em gênero e espécie!
Meio tonto, tropeçando nessas ruas.

Ria também... ria, para não entristecer.
Os velhos voltando, aqueles que haviam sumido, voltaram!
Todos riem, falam alto e sorriem!
Riem das tolices, dizem tolices, e são felizes.
Rimos, dessa noite esfumaçada.

Fui feliz, volto a ser feliz... convosco!

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